O cotovelo de estudante é o nome popular dado a uma condição ortopédica chamada bursite olecraniana.
A bursite do olécrano é mais comum em homens do que em mulheres, especialmente na faixa etária de 30 a 60 anos, e também pode ocorrer em crianças e idosos.
Uma bursa tende a ser invisível quando está posicionada de maneira saudável em áreas que possuem articulações no corpo, e tende a mantê-las suficientemente capazes de se mover sem atrito ou dor.
No entanto, se a bursa estiver inflamada, ela tende a ficar visível devido ao acúmulo de sangue e fluidos inflamatórios, fazendo com que apareça um volume distinto na área.
A bursa é uma estrutura encontrada nas articulações do corpo, como joelho, ombro e cotovelo. A função dela é facilitar o deslizamento dos tendões durante o movimento.
Está localizada na ponta do cotovelo e é semelhante a uma bexiga cheia de uma pequena quantidade de líquido. No entanto, quando essa estrutura está inflamada ou infectada, o fluido interno aumenta e se torna volumoso e evidente.
O principal sintoma é o inchaço na ponta do cotovelo, como se tivesse uma bexiga com água dentro.
O inchaço local pode ser indolor, mas dependendo do caso, pode vir acompanhado de calor, dor e vermelhidão no cotovelo.
Embora esses sintomas estejam presentes, o movimento do cotovelo não é afetado.
Pode ser dividida em três tipos:
O diagnóstico da bursite do olécrano é baseado no histórico clínico do paciente e um exame físico minucioso. Porém, dependendo do tipo, exames complementares podem ajudar no diagnóstico.
Um raio X (RX) do cotovelo é feito para avaliar a parte óssea, mas em muitos casos geralmente não mostra alterações significativas.
Uma ultrassonografia pode ser solicitada para avaliar o tamanho, volume e conteúdo, enquanto uma ressonância magnética nuclear pode fornecer informações mais precisas sobre a própria bursa e as estruturas ao seu redor e/ou dentro de você.
Nos casos de suspeita de quadro infeccioso associado, por exemplo, bursite infecciosa/séptica, é necessário solicitar exames laboratoriais não só para esclarecer o quadro, mas também para utilizá-lo como parâmetro no seu tratamento.
Já o tratamento depende do tipo de bursite que o paciente apresenta. Nos casos de bursite aguda, é indicado o uso de compressa fria, analgésicos e anti-inflamatórios.
Para os casos crônicos, o tratamento cirúrgico é recomendado para remoção da bursa e dos tecidos infectados ao redor.
Os pacientes que sofrem com bursite séptica necessitam de tratamento cirúrgico urgente e para que seja analisado o tipo de bactéria causadora da infecção, os tecidos removidos durante a cirurgia deverão ser enviados para análise.
Se você tem algum dos sintomas citados acima, procure um ortopedista e siga as orientações médicas corretamente. Cuide-se!