Crianças são ativas e passam a maior parte do tempo correndo, pulando, brincando e com isso, ficam mais propensas a quedas e acidentes.
Brincadeiras como correr, pular, girar, escorregar, dar cambalhotas nos lembram da nossa infância. Essas atividades fazem parte do processo de descoberta e crescimento da criança, mesmo sob a supervisão e os cuidados dos pais e responsáveis, as crianças correm o risco de cair, em alguns casos essas quedas, podem causar fraturas.
Fraturas causadas por quedas não acontecem com frequência. Pelo contrário, o corpo em desenvolvimento das crianças é mais "maleável" e não é tão impactado como os adultos. No entanto, alguns deles acabam sofrendo fraturas que requerem tratamento adequado, que permitam que a criança se recupere e retome as atividades o mais rápido possível.
Quando ocorre em crianças, as fraturas raramente requerem intervenção cirúrgica. Para resolver esse problema, geralmente é feita a imobilização na área com gesso.
De um modo geral, os sintomas da fratura em uma criança são semelhantes aos de um adulto. Dor intensa, inchaço na área e a incapacidade de mover o membro afetado são os principais indicadores de fratura. Também pode haver hematomas e até mesmo desvios aparentes.
Outras lesões que costumam afetar crianças e podem ter sintomas semelhantes é a luxação. Portanto, independentemente da lesão, é muito importante procurar ajuda médica ortopédica para avaliar o quadro e iniciar o tratamento adequado.
A maioria das fraturas em crianças ocorre após uma queda em ambiente doméstico e tem maior impacto nos membros superiores (clavícula, punho, antebraço e cotovelo). Se ocorrer uma suspeita de fratura, o responsável pode posicionar um lenço, tipo tipoia, para imobilizar o membro . Após essas primeiras medidas, a criança deverá ser levada imediatamente ao hospital.
Se a fratura ocorrer em membros inferiores, também é importante evitar que a criança se movimente e é indicado colocar um travesseiro ao redor da perna. Nessas situações, é melhor chamar uma ambulância, pois tentar mover a área afetada pode piorar ainda mais a lesão.
Além do uso de analgésicos, os tratamentos comumente aplicados contam com a imobilização da área com gesso ou tala, dependendo do caso e do local. O tempo que o paciente permanecerá imobilizado dependerá de cada caso e da resposta do paciente ao tratamento.
Como mencionado anteriormente, o corpo das crianças estão em estágio de desenvolvimento e crescimento. Portanto, é comum que respondam bem e rapidamente ao tratamento por meio de um bom processo de consolidação.
Sabemos que o tratamento e a recuperação não são muito fáceis quando se trata de crianças, pois ficar um tempo determinado imobilizado não é nada legal nessa idade, não é mesmo? Mas é importante seguir o tratamento corretamente e fazer os retornos ao ortopedista para que ele acompanhe o progresso. Dessa forma, os pequenos logo poderão voltar a correr e se divertir por aí!