Quem sofre com diabetes está suscetível a enfrentar uma série de complicações decorrentes dessa doença.
O pé diabético é um desses exemplos. Essa condição é responsável por causar diversas consequências incuráveis.
Você já ouviu falar sobre essa condição? Ela acontece quando o paciente sofre de uma degeneração progressiva nos pés, a nefropatia diabética.
Hoje vamos falar um pouco mais sobre essa doença, suas formas de tratamento e como é possível preveni-la. Se você quer tirar todas as suas dúvidas sobre essa doença, acompanhe nosso artigo e conheça o que é o pé diabético.
O pé diabético é uma complicação que causa alterações no interior e exterior dos pés de quem tem diabetes mellitus.
Ela pode afetar cerca de ? dos pacientes diabéticos e se não for feito seu diagnóstico a tempo e iniciado seu tratamento correto, pode progredir para uma situação mais grave.
Quando o tratamento não é iniciado precocemente, essa condição se torna a causa de grande parte das amputações em membros inferiores.
A principal característica do pé diabético é a formação de úlceras (feridas) nos membros inferiores, sendo agravado por uma infecção, podendo englobar qualquer alteração de origem neurológica, ortopédica ou vascular que afete essa região do corpo.
Em geral, a principal causa do pé diabético, é o diabetes descontrolado. Quando a pessoa apresenta níveis elevados de glicose no organismo, isso faz com que surjam alterações fisiológicas que favorecem o aparecimento dessa condição.
Entretanto, é importante frisar que nem todas as pessoas que convivem com o diabetes irão desenvolver essa doença.
Outro fator que contribui para o pé diabético, é o uso de calçados inadequados, principalmente se o paciente apresentar manchas vermelhas, pontos doloridos, bolhas, joanete, calos ou dor frequente associada.
O hábito de fumar também traz complicações, uma vez que o tabaco provoca danos aos pequenos vasos sanguíneos das pernas e pés, o que favorece a progressão da lesão, além de tornar o processo de cura mais lento.
Já quanto aos sintomas, podemos destacar a dor como o principal deles. É comum que os pacientes que sofrem dessa condição façam queixas de perda de sensibilidade, formigamento, dormência e pés gelados.
Os principais sintomas ortopédicos causados por essa condição são a joanete, limitação de movimento, atrofia da musculatura do pé, dedos em garra ou em martelo e pé cavo.
Na pele também é possível notar alguns sinais como ressecamento, rachaduras, vermelhidão, inchaço e alteração no aspecto das unhas.
A combinação desses sinais e sintomas é um forte indicativo que o paciente esteja sofrendo com pé diabético.
O diagnóstico é feito em um primeiro momento durante a consulta com o ortopedista, onde ele irá analisar os principais sintomas apresentados pelo paciente.
Exames de imagem complementares também podem ser solicitados a fim de analisar se houveram danos à estrutura óssea dos pés.
Após avaliar o histórico clínico e o grau da lesão, é possível estabelecer um tratamento que seja indicado para aquela situação.
Quem sofre com o pé diabético, precisa realizar um tratamento que seja adaptado para sua condição e de acordo com os sintomas citados pelo paciente.
O primeiro passo, é o uso de antibióticos e pomadas antimicrobianas no local onde a ferida está localizada, com o objetivo de conter a contaminação.
Também é importante que o paciente utilize corretamente a medicação para tratamento do pé diabético e os medicamentos que controlam o diabetes, para que se obtenha melhora significativa.
Em casos mais graves, é indicado o tratamento cirúrgico para remoção da área afetada ou até mesmo amputação total do membro.
Se você sofre com diabetes siga seu tratamento corretamente, mantenha uma alimentação saudável, pratique atividade física e não se esqueça dos medicamentos.
Caso note que há alguma alteração em suas pernas ou pés, procure imediatamente um ortopedista e siga suas orientações. Cuide-se!