Prevenção de lesões em idosos

A idade da população brasileira está crescendo rapidamente, principalmente com o aumento da expectativa de vida. São mais de 29,3 milhões de idosos em todo o país, o equivalente a 14,3% da população total. Embora essa evolução reflita melhores condições de vida, também é necessário promover cuidados especiais aos idosos, a fim de alcançar um envelhecimento saudável e bem-estar. 

Com esse aumento da expectativa de vida, é comum observarmos que idosos vêm desenvolvendo lesões articulares degenerativas, como a artrose, que é o desgaste na cartilagem e a osteoporose, que é a perda de massa óssea, aumentando o risco de fraturas. 

Atualmente, as pessoas idosas estão praticando atividades físicas cada vez mais, sendo um bom hábito para o coração, pulmões, ossos e para a saúde mental, porém essa prática aumenta o índice de lesões ortopédicas. 

Temos que ficar atentos para a importância de prevenir essa situação que impacta diretamente na qualidade de vida de um idoso.

As lesões têm consequências gigantescas para os mesmos e as quedas estão entre as principais causas de lesões. A cada ano milhares de idosos se lesionam e mais de um em cada quatro  sofrem com essas situações. 

Nessa faixa etária, o risco aumenta devido à fragilidade óssea, à perda de equilíbrio, alteração de coordenação motora e baixa acuidade visual. 

Existem também diversos fatores ambientais de risco para quedas e lesões, como por exemplo: obstáculos, especialmente em ambientes com pouca claridade, degraus, tapetes escorregadios e cabos elétricos expostos.

É de fundamental importância que os familiares, cuidadores e até mesmo os próprios idosos se informem e apliquem algumas mudanças dentro do ambiente onde a pessoa idosa convive, tais como: cuidados com os medicamentos consumidos, a prática de exercícios, procurar usar sempre calçados e roupas corretas e seguras e também controlar doenças degenerativas que são comuns ao envelhecimento. 

O envelhecimento da população é um fenômeno global. No entanto, com o avanço da medicina e das condições de vida, o conceito de envelhecimento mudou ao longo do tempo. Os idosos exercem cada vez mais autonomia e independência, ocupando espaços socialmente relevantes em suas trajetórias profissionais. Mudanças repentinas no estilo de vida devido a lesões ósseas, que às vezes podem ser evitadas, mas podem causar deficiência física, podem desencadear um estado depressivo e até mesmo interferir nos planos de tratamento e reabilitação física.

Os ossos enfraquecem com a idade, o que coloca os idosos em maior risco de fraturas no quadril e na coluna. Pesquisas nessa área mostram que as fraturas do fêmur ocorrem principalmente em idosos. As mulheres idosas são as mais acometidas, respondendo por mais de 40% dos casos, principalmente devido às fraturas do membro inferior. No entanto, hematomas, luxações, entorses e lesões musculares também podem ocorrer em outras partes do corpo, como ombros, joelhos e tornozelos. 

A saúde geral do paciente antes de uma fratura também deve ser levada em consideração. Por exemplo, indivíduos menos ativos têm tendência à redução da função cardiorrespiratória, o que pode complicar a recuperação. De modo geral, as comorbidades ou outras condições que um paciente apresenta, juntamente com o quadril fraturado, reduzem as reservas do corpo para recuperação. 
Ter um estilo de vida saudável pode reduzir o risco de fratura de quadril. Monitore os medicamentos, elimine os riscos de quedas em casa e certifique-se de que ele receba bastante cálcio e vitamina D. 


Existem várias maneiras de prevenir essas lesões: 

1. Antes de mais nada, antes de iniciar qualquer exercício físico, deve ser realizada uma avaliação médica. 
2. Realizar trabalhos de fortalecimento e equilíbrio muscular de forma preventiva para melhorar a aptidão física e reduzir o risco de lesões. 
3. O trabalho de flexibilidade (alongamento) também é essencial para reduzir uma possível sobrecarga de músculos e articulações. Recomenda-se fazê-lo regularmente para reduzir o risco de lesões. 
4. Uma dieta saudável é uma boa forma de prevenir problemas de saúde. 
5. Não nos esqueçamos de tomar medidas preventivas, como usar calçados e materiais adequados para a prática de exercícios físicos. 

Em caso de dúvidas e para maiores informações e esclarecimentos procure um médico ortopedista.

Nosso site coleta dados por meio de cookies ou navegadores. Para saber mais, acesse nossa Política de Privacidade.