O trabalho é uma atividade imprescindível na vida humana. Por meio dele, as pessoas não só conseguem sua renda mensal, mas também podem vivenciar diferentes experiências como a comunicação interpessoal.
Porém, para proporcionar esses benefícios psicossociais, o ambiente organizacional, as condições físicas e mentais do trabalho, devem ser adequados, caso contrário, podem ocorrer doenças ocupacionais. As doenças ocupacionais são compostas por diversas patologias relacionadas às atividades exercidas, ou seja, aquelas que têm o trabalho como causador ou fator agravante de uma doença física estabelecida.
A Lesão por Esforço Repetitivo (LER), é uma das principais enfermidades que podem ocorrer no ambiente de trabalho. Isso acontece porque essa patologia afeta facilmente os profissionais que costumam repetir determinados tipos de movimentos frequentemente, e na maioria das vezes, em posições incorretas.
No Brasil, anualmente, são registradas cerca de 2 milhões de casos, sendo um dos principais motivos a solicitação de afastamento e até mesmo de aposentadoria precoce.
Quais são as causas dessas lesões? Existem várias, mas vamos citar algumas delas.
O primeiro e principal sintoma da LER é a dor. No entanto, formigamento, fraqueza muscular, dormência e perda da sensibilidade no local também são sintomas comuns. Nos estágios mais avançados, a inflamação pode se tornar um processo degenerativo.
Além disso, em casos muito graves, as lesões podem causar deformidades. Por exemplo, inchaço, cistos e perda de potência. A dor piora a ponto de impossibilitar a realização das tarefas diárias, como escovar os dentes, tomar banho e amarrar o cadarço. Como mencionado anteriormente, a patologia geralmente está relacionada aos membros superiores, porém, pode afetar outras áreas como a coluna vertebral e a cintura escapular, além de envolver músculos, ligamentos, nervos, cartilagens, ossos, tendões e outras estruturas.
O diagnóstico é dado por meio de exame físico e pelo histórico do paciente. Testes de imagem complementares (como raio-X, ressonância magnética, ultrassom e eletromiografia) podem ser realizados para um diagnóstico preciso.
Se você tiver alguma dúvida sobre este assunto, entre em contato com um médico ortopedista para uma avaliação detalhada e um diagnóstico preciso.