Você já ouviu falar sobre a instabilidade patelar? A patela, localizada na parte posterior do joelho, é o osso responsável pela transmissão da força da musculatura da coxa.
Em algumas situações, esse osso pode se deslocar, saindo do lugar, causando a instabilidade patelar.
Esses casos nem sempre acontecem apenas durante a prática de atividades físicas. Muitas vezes, ao se levantar ou durante a realização de ações simples do dia a dia, a patela pode sair do lugar causando a instabilidade patelar.
Se você quer tirar todas as suas dúvidas sobre essa condição e como ela ocorre, acompanhe nosso artigo e conheça um pouco mais.
A instabilidade patelar, também conhecida como instabilidade femoropatelar, acomete diretamente a patela.
Quem sofre com essa condição tem constantemente a sensação de falseio ao pisar, e com isso, se sentem inseguras para caminhar e até mesmo praticar atividades físicas.
Existem algumas pessoas que têm a sensação de que a patela pode se deslocar a qualquer momento, isso chamamos de instabilidade patelar.
Muitas vezes, pessoas com instabilidade patelar já tiveram algum episódio de luxação da patela, permanecendo essa sensação de que a patela “está solta”. Esse quadro pode acarretar múltiplos episódios de luxação da patela.
Essa condição pode afetar homens e mulheres. Entretanto, devido a diferenças anatômicas, pessoas do sexo feminino estão mais propensas.
Atletas e quem pratica esportes como futebol e basquete também são acometidos com mais frequência.
Quando uma pessoa sofre com instabilidade patelar, o primeiro sintoma é a dor intensa. Além disso, é comum apresentar incapacidade de mobilização do joelho. Também é possível observar que a patela saiu do lugar.
A dor e incômodo estão presentes no joelho também ao realizar ações como subir e descer escadas, agachar e após longos períodos sentados.
Estalos nos joelhos e sensação de areia na articulação são queixas comuns dos pacientes com instabilidade patelar.
Quanto às causas dessa condição, podemos citar algumas características que favorecem a ocorrência da instabilidade.
Entre as principais, podemos listar:
Todos esses fatores contribuem para a maior incidência dessa condição.
O diagnóstico da instabilidade patelar acontece em um primeiro momento durante a consulta com o médico ortopedista, onde ele irá avaliar o estado clínico do paciente, suas queixas e seu histórico.
A realização de exames físicos durante a consulta também é essencial para auxiliar no diagnóstico da instabilidade patelar.
Para complementar, exames de imagem como radiografia, tomografia e ressonância magnética auxiliam na análise da região e da extensão da lesão.
A radiografia e a tomografia são grandes aliadas na hora de verificar quais as causas anatômicas da instabilidade. Já a ressonância magnética possibilita a identificação de possíveis lesões nas cartilagens e ligamentos.
Quanto ao tratamento, é importante frisar que ele será elaborado de forma individual, onde o ortopedista irá escolher a melhor abordagem levando em consideração a idade, grau de instabilidade, prática de atividade física, profissão, entre outros.
Em casos onde o tratamento conservador é indicado, medidas como imobilização do joelho, uso de analgésicos e sessões de fisioterapia para fortalecimento da musculatura são prescritas.
Se essas medidas não proporcionarem qualidade de vida ao paciente, o tratamento cirúrgico é recomendado. A cirurgia consiste na reconstrução do ligamento patelofemoral medial.
Caso você apresente algum dos sintomas citados, procure um médico e siga suas orientações corretamente. Cuide-se!